Inocência
Andei amando mais do que devia,
de tudo me esqueci, até do medo,
larguei de lado meu antigo enredo,
e o coração encheu-se de alegria.
Em tudo vi amor, perdão, poesia,
e tudo parecia ser brinquedo,
a vida sem malícia, sem segredo,
repleta de dulçores, de magia.
Vivi a eternidade do momento,
com alma leve e leve o pensamento,
pisando as finas farpas da emoção.
Pois é! O amor deixou-me tão menina!
Senti-me forte e fraca, pequenina,
à beira dos abismos da paixão.
Brasília, 7 de Setembro de 2013.
Pura chama, pág. 28
Sonetos selecionados, pg. 54
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 07/09/2013
Alterado em 22/06/2020
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