Ciclos XXXV
Felicidade é coisa passageira
que vem e vai, e esgarça os nossos sonhos,
levando os nossos dias bons, risonhos,
deixando-nos ao léu, sem eira e beira.
Depois os dias tornam-se medonhos,
saudade vem, então, em sua esteira,
e o nosso ser invade, sorrateira,
tornando-nos mais sós e mais bisonhos.
Felicidade vem! Depressa, agora!
Ah! Tira o véu! Eu quero ver teu rosto!
Eu vivo a te buscar e não te vejo.
Chamei-te tanto, sem vergonha, pejo
e muito te desejo, por suposto,
mas tu me passas perto e vais embora.
Brasília, 05 de Agosto de 2011.
Livro: CICLOS, pg. 59
Felicidade é coisa passageira
que vem e vai, e esgarça os nossos sonhos,
levando os nossos dias bons, risonhos,
deixando-nos ao léu, sem eira e beira.
Depois os dias tornam-se medonhos,
saudade vem, então, em sua esteira,
e o nosso ser invade, sorrateira,
tornando-nos mais sós e mais bisonhos.
Felicidade vem! Depressa, agora!
Ah! Tira o véu! Eu quero ver teu rosto!
Eu vivo a te buscar e não te vejo.
Chamei-te tanto, sem vergonha, pejo
e muito te desejo, por suposto,
mas tu me passas perto e vais embora.
Brasília, 05 de Agosto de 2011.
Livro: CICLOS, pg. 59
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 05/08/2011
Alterado em 10/09/2020
Alterado em 10/09/2020
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