Ciclos XXXVII
O roxo revestiu o ser etéreo
e mergulhou em noites abismais
e se perdeu de si, sofreu demais,
até tornar-se um ente deletério;
e mergulhou em tempo tão cinéreo,
coberta pelas folhas outonais,
sentindo o que ninguém sentiu jamais,
e se perdeu no espaço gris, sidéreo,
Na sua dor silente fez-se outono,
e veio a noite e trouxe o eterno sono
àquela que se deu sem pedir nada.
Oh! Folhas outonais! Sinais de luto!
Acolham esse ser no seu reduto
e aqueçam sua vida, amortalhada.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Livro: CICLOS, pg. 61
O roxo revestiu o ser etéreo
e mergulhou em noites abismais
e se perdeu de si, sofreu demais,
até tornar-se um ente deletério;
e mergulhou em tempo tão cinéreo,
coberta pelas folhas outonais,
sentindo o que ninguém sentiu jamais,
e se perdeu no espaço gris, sidéreo,
Na sua dor silente fez-se outono,
e veio a noite e trouxe o eterno sono
àquela que se deu sem pedir nada.
Oh! Folhas outonais! Sinais de luto!
Acolham esse ser no seu reduto
e aqueçam sua vida, amortalhada.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Livro: CICLOS, pg. 61
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 16/11/2010
Alterado em 10/09/2020
Alterado em 10/09/2020
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