Coisas do coração
- “Coisas do coração” – Assim me dizes...
Assim traduzes minhas mágoas, dores
que deixam na alma tantas cicatrizes,
levando desta vida a luz, dulçores...
- “Coisas do coração, dos teus verdores”...
E assim disfarças todos teus deslizes,
mas nossos dias já não são felizes
e vão morrendo, em mim, os meus fulgores.
Tu nem percebes que me vou aos poucos,
e que agoniza, dentro em mim, o amor,
o mesmo amor, que já foi teu, um dia...
- “Coisas do coração! Ciúmes loucos!”
Se ouvisses meus queixumes, meu clamor,
até o fim da vida eu te amaria.
Brasília, 15 de Outubro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 112
15/10/10 21:37 - oklima
COISAS DO CORAÇÃO
Odir, de passagem
Irmanado às "COISAS DO CORAÇÃO" da poeta EDIR PINA DE BARROS
Meu coração padece de afasia
por isso nada fala, apenas chora.
Ele chora se ama em demasia
ou quando está sozinho, como agora.
Ele às vezes não chora: fantasia!
Mas quando a fantasia vai embora,
ele volta a fazer o que fazia
e seu chorar contido revigora.
Meu coração é muito sensitivo.
Chega a levar-me ao pranto na canção
com motivos de amor, sem mais motivo.
Por isso, se me apego a uma paixão,
mendigo à musa, pelo amor que vivo:
não maltrate demais meu coração!
JPessoa/PB/
Obrigada, caro colega, pela bela interação! Edir
- “Coisas do coração” – Assim me dizes...
Assim traduzes minhas mágoas, dores
que deixam na alma tantas cicatrizes,
levando desta vida a luz, dulçores...
- “Coisas do coração, dos teus verdores”...
E assim disfarças todos teus deslizes,
mas nossos dias já não são felizes
e vão morrendo, em mim, os meus fulgores.
Tu nem percebes que me vou aos poucos,
e que agoniza, dentro em mim, o amor,
o mesmo amor, que já foi teu, um dia...
- “Coisas do coração! Ciúmes loucos!”
Se ouvisses meus queixumes, meu clamor,
até o fim da vida eu te amaria.
Brasília, 15 de Outubro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 112
15/10/10 21:37 - oklima
COISAS DO CORAÇÃO
Odir, de passagem
Irmanado às "COISAS DO CORAÇÃO" da poeta EDIR PINA DE BARROS
Meu coração padece de afasia
por isso nada fala, apenas chora.
Ele chora se ama em demasia
ou quando está sozinho, como agora.
Ele às vezes não chora: fantasia!
Mas quando a fantasia vai embora,
ele volta a fazer o que fazia
e seu chorar contido revigora.
Meu coração é muito sensitivo.
Chega a levar-me ao pranto na canção
com motivos de amor, sem mais motivo.
Por isso, se me apego a uma paixão,
mendigo à musa, pelo amor que vivo:
não maltrate demais meu coração!
JPessoa/PB/
Obrigada, caro colega, pela bela interação! Edir
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 15/10/2010
Alterado em 21/08/2020
Alterado em 21/08/2020
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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