Aurora d’alma
A aurora da alma é gris, demais de triste,
sem bem-te-vis cantando, rosas, flores,
ou arrebóis, seus brilhos, seus fulgores,
somente algum deserto em nós existe.
A aurora da alma é pura dor que insiste
calar no peito muitos dissabores,
rememorar pretéritos amores,
e suportar a mágoa, que resiste.
Aurora da alma é feita de saudade,
de nostalgias, sombras do passado,
e de aridez severa dos estios.
Melancolia vem e nos invade,
deixando o mundo mais desencantado
e a vastidão imensa dos vazios.
Cuiabá, 18 de Setembro de 2009.
Livro: REALEJO, pg. 79
A aurora da alma é gris, demais de triste,
sem bem-te-vis cantando, rosas, flores,
ou arrebóis, seus brilhos, seus fulgores,
somente algum deserto em nós existe.
A aurora da alma é pura dor que insiste
calar no peito muitos dissabores,
rememorar pretéritos amores,
e suportar a mágoa, que resiste.
Aurora da alma é feita de saudade,
de nostalgias, sombras do passado,
e de aridez severa dos estios.
Melancolia vem e nos invade,
deixando o mundo mais desencantado
e a vastidão imensa dos vazios.
Cuiabá, 18 de Setembro de 2009.
Livro: REALEJO, pg. 79
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/09/2009
Alterado em 25/07/2020
Alterado em 25/07/2020
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