Textos


SAUDADES (VI)
 
Meu pai eu estou cansada
De estar de ti distante
Desta vida improvisada
Sem ter quem me acalante!
 
Meus versos estão errados
Não há quem os reveja!
Os meus textos, coitados
Não há quem os floreja!
 
Sigo escrevendo, pai, ao léu
Porque este é meu ofício
Meu lar virou mausoléu!
A vida um sacrifício!
 
Há quem não compreenda
Que és divina prenda!

Foto: Edir Pina de Barros
Uma rosa do meu jardim
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 20/12/2008
Alterado em 07/01/2009


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