Canto de Paz
Enquanto houver o sol, que a vida regenera,
renascerão, também, as flores na campina,
as plantações, os grãos de tudo que germina,
a transmudar o inverno em plena primavera.
Enquanto houver o sol, do jeito que se espera,
com tudo que nos traz com sua luz divina,
a fonte do existir, que os ciclos repagina,
do nosso dia a dia às brenhas da quimera.
Como viver sem sol? Seus raios de esperança?
O poeta se pergunta enquanto versos lança
no espaço digital a dor que dentro berra.
Enquanto houver o sol nos arrebóis rubentes
renascerão, por certo, em todos continentes,
a compaixão e a paz em meio à tanta guerra.
Edir Pina de Barros