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ALEGRIA

 

Não sei porque ela vem e logo em nós se aninha,
qual colibri que adeja e traz consigo o lume
da paz, do encantamento em tudo que resume
a essência da emoção, com vestes de rainha.

 

E chega de uma vez, de tudo se avizinha,
empresta a cada olhar o doce olor, perfume,
toda inocência e fé de um passarinho implume,
um frenesi sem par a percorrer a espinha.

 

Desfaz a mágoa, o pranto, a Caixa de Pandora,  
amansa o coração no peito de quem chora
e a mais intensa dor se acaba ou se esvanece.

 

E chega sorrateira e nada pede em troca,
felicidade imensa o tempo todo evoca
e faz sorrir o triste, aquele que padece.

 

Edir Pina de Barros

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 13/06/2025
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