Duas flores*
“São duas flores unidas”
Nascidas do mesmo encanto,
Que nestes versos eu canto,
Por perfumar nossas vidas.
Garbosas, rubras, garridas,
Que aprecio tanto, tanto,
E ao vê-las depois me espanto,
Tão frágeis e esvanecidas.
Dois poemas não escritos,
A cumprir solenes ritos
Do viver, como se espera.
Renascerão na lembrança,
Nos sonhos que o tempo lança,
"Numa eterna primavera".
Edir Pina de Barros
* Escrito para a trilha de sonetos, atividade do Fórum do Soneto: Regra: compor Sonetos transcrevendo no verso 1 e no verso 14 os versos de Castro Alves referentes ao poema parnasiano "DUAS FLORES", sendo livres o ritmo, o esquema rimico e o desenvolvimento do mote.