Não sei por onde andejas. Não te vejo
nas rotas que sozinha, assim, palmilho,
mas não encontro algum sinal ou trilho
ue me conduza a ti. Como realejo
lamento o meu viver, triste e andarilho,
- que canto em versos, sem delongas, pejo -
mas te encontrar é aquilo que desejo
e, assim, rever, de tua luz, o brilho.
Tristonha sorte, andar sem rumo certo,
perdida dentro em mim, no meu deserto,
a lamentar o bem que eu hei perdido.
Encontrarei, além, um dia e a rastos,
sinais de passos teus nos campos vastos
da eternidade, filho meu querido.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 03/01/2018
Alterado em 13/09/2020