Único amor
Edir Pina de Barros
Prossigo só. Sozinha, mas liberta
das garras da paixão e de seu visco,
e agora – mais madura – não me arrisco
cair na sua renda fina e incerta.
Agora sigo adiante, sempre alerta,
demais atenta, nem sequer eu pisco,
pois aprendi naquele tempo prisco
que uma paixão a dor sempre acoberta.
Agora a minha rota eu mesma traço
com pulso firme e minha mão de aço
para evitar desgastes e sangria.
Agora só um grande amor mantenho,
nesse meu coração, que é tão ferrenho,
e tu sabes quem é: a poesia.
Edir Pina de Barros
Prossigo só. Sozinha, mas liberta
das garras da paixão e de seu visco,
e agora – mais madura – não me arrisco
cair na sua renda fina e incerta.
Agora sigo adiante, sempre alerta,
demais atenta, nem sequer eu pisco,
pois aprendi naquele tempo prisco
que uma paixão a dor sempre acoberta.
Agora a minha rota eu mesma traço
com pulso firme e minha mão de aço
para evitar desgastes e sangria.
Agora só um grande amor mantenho,
nesse meu coração, que é tão ferrenho,
e tu sabes quem é: a poesia.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 19/02/2017
Alterado em 14/03/2017
Alterado em 14/03/2017
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