Textos


Soneto ao amor 
Edir Pina de Barros

Nos versos ancestrais dos tempos idos
provindos de um amor primevo e casto,
a candidez deixou a marca, o rasto,
do desejo os suspiros e os gemidos.

Eternizaram no infinito vasto
das vozes, os murmúrios nos ouvidos,
os gestos delicados, comovidos
do bem-querer singelo, mas tão fasto.

Da essência desse amor cantado em versos
em tempos ancestrais, do amor primevo,
pouco restou, até nas lendas, mitos.

Mas algo existe em nós, em nós imersos
de humano sentimento. E a voz elevo
para louvar, do amor, os ternos ritos.

Escrito e publicado no Facebook em 21 de janeiro de 2017.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 22/01/2017
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