Paz
Edir Pina de Barros
Caminho, sem receio, e alegre sigo
sentindo as pontas finas dos calhaus,
ladeiras desço, subo mil degraus,
levando, apenas, luz e amor comigo.
Nos meus caminhos, leve e em paz, prossigo,
ouvindo corujinhas, bacuraus,
os cantos, tão plangentes, de urutaus
cantando para a lua, amor antigo.
Avanço, sempre em busca de harmonia,
e um gambazinho passa e tudo espia,
enquanto piso as pedras das veredas.
Isso que é vida! Andar sem rumo, à toa,
enquanto o tempo passa, lento escoa,
curtindo o encanto dessas horas ledas.
Edir Pina de Barros
Caminho, sem receio, e alegre sigo
sentindo as pontas finas dos calhaus,
ladeiras desço, subo mil degraus,
levando, apenas, luz e amor comigo.
Nos meus caminhos, leve e em paz, prossigo,
ouvindo corujinhas, bacuraus,
os cantos, tão plangentes, de urutaus
cantando para a lua, amor antigo.
Avanço, sempre em busca de harmonia,
e um gambazinho passa e tudo espia,
enquanto piso as pedras das veredas.
Isso que é vida! Andar sem rumo, à toa,
enquanto o tempo passa, lento escoa,
curtindo o encanto dessas horas ledas.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 07/01/2017
Alterado em 26/07/2020
Alterado em 26/07/2020
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