Eu canto o amor (1)
Edir Pina de Barros
Odiar é bem mais fácil do que amar,
a generosidade dá trabalho,
exige a compaixão – o grande atalho
que leva sempre à paz, que é luz sem par.
Se o ódio dentro d’alma eu agasalho,
não deixo espaço, não, para sonhar,
e aumento, neste mundo, a dor, penar,
(e, cada qual, que sofra no seu galho).
Que odeiem outros! Eu não quero, não,
levar um mar de fel no coração,
a fonte do egoísmo e vilania.
Eu canto e cantarei somente o amor,
a sua luz, magia, o seu candor
que em plena noite escura é estrela-guia.
Brasília, 02 de Abril de 2016.
Lira insana, 2016: pág.33
Edir Pina de Barros
Odiar é bem mais fácil do que amar,
a generosidade dá trabalho,
exige a compaixão – o grande atalho
que leva sempre à paz, que é luz sem par.
Se o ódio dentro d’alma eu agasalho,
não deixo espaço, não, para sonhar,
e aumento, neste mundo, a dor, penar,
(e, cada qual, que sofra no seu galho).
Que odeiem outros! Eu não quero, não,
levar um mar de fel no coração,
a fonte do egoísmo e vilania.
Eu canto e cantarei somente o amor,
a sua luz, magia, o seu candor
que em plena noite escura é estrela-guia.
Brasília, 02 de Abril de 2016.
Lira insana, 2016: pág.33
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 02/04/2016
Alterado em 02/09/2020
Alterado em 02/09/2020
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