Agonia (1)
Edir Pina de Barros
A chuva cai. A noite está escura,
a tudo envolve em renda, espesso véu,
o breu esconde estrelas, lá no céu,
e a lua nem se vê, em tal moldura.
O vento, com as águas, se mistura,
a tudo espanca e faz um escarcéu,
açoita galhos, folhas vão ao léu,
e geme, corre livre, na planura.
E tudo chora um pranto desmedido,
quisera, sim, dormir, mas não consigo
e ponho-me a escrever mais um poema.
A mim me resta apenas a esperança
que a chuva traga paz e luz, bonança
e ponha fim na minha angústia extrema.
Brasília, 13 de Janeiro de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 48
Edir Pina de Barros
A chuva cai. A noite está escura,
a tudo envolve em renda, espesso véu,
o breu esconde estrelas, lá no céu,
e a lua nem se vê, em tal moldura.
O vento, com as águas, se mistura,
a tudo espanca e faz um escarcéu,
açoita galhos, folhas vão ao léu,
e geme, corre livre, na planura.
E tudo chora um pranto desmedido,
quisera, sim, dormir, mas não consigo
e ponho-me a escrever mais um poema.
A mim me resta apenas a esperança
que a chuva traga paz e luz, bonança
e ponha fim na minha angústia extrema.
Brasília, 13 de Janeiro de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 48
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 13/01/2016
Alterado em 04/09/2020
Alterado em 04/09/2020
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