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Edir Pina de Barros
Às vezes, é preciso ir adiante,
e caminhar, sem ver sequer paisagens,
e sem sentir o aroma das folhagens,
o encanto que há no cimo do mirante.
Seguir sem rumo certo – ser errante –
e nem pensar nas perdas, as vantagens,
no peso, sobre os ombros, das bagagens,
e ser, na vida, apenas caminhante.
E prosseguir, andar sem rumo, norte,
e ir buscar, além, a nova sorte,
deixando para trás o tempo ido.
Seguir, sem ânsias, sem desejos, nada,
saltar abismos, cruz, encruzilhada,
enfim, buscar no nada algum sentido.
Brasília, 07 de Dezembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 69
Edir Pina de Barros
Às vezes, é preciso ir adiante,
e caminhar, sem ver sequer paisagens,
e sem sentir o aroma das folhagens,
o encanto que há no cimo do mirante.
Seguir sem rumo certo – ser errante –
e nem pensar nas perdas, as vantagens,
no peso, sobre os ombros, das bagagens,
e ser, na vida, apenas caminhante.
E prosseguir, andar sem rumo, norte,
e ir buscar, além, a nova sorte,
deixando para trás o tempo ido.
Seguir, sem ânsias, sem desejos, nada,
saltar abismos, cruz, encruzilhada,
enfim, buscar no nada algum sentido.
Brasília, 07 de Dezembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 69
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 04/12/2015
Alterado em 05/09/2020
Alterado em 05/09/2020
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