Luz do amor
Edir Pina de Barros
Quando eu te vejo assim, tão triste, e quando
com vago olhar, de longe, tu me espreitas,
a vida e a morte ficam tão estreitas
para sentir o amor que vais passando.
E, quando tu me segues, sempre olhando,
quaisquer barreiras nossas, são desfeitas,
e a desejar que faças as colheitas,
a ti eu vou, aos poucos, me entregando.
E se esboroam, logo, as nossas mágoas,
as tuas mãos respondem, quando afago-as,
e os véus do olhar se esgarçam, de prazer.
O amor tem esse dom – a etérea luz
que, a novos rumos, sempre, nos conduz,
tornando-nos melhor – um novo ser.
Brasília, 07 de Julho de 2015.
Versos alados, pg. 72
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 07/07/2015
Alterado em 11/08/2020