Reflexões sobre a dor (2)
Edir Pina de Barros
Não temos, não, razão, qualquer motivo
para seguir culpando o vil destino,
quando sentimos dor – que desatino! –
sem ver, também, seu lado positivo.
Na vida tudo é sempre relativo,
por mil razões se perde o rumo, o tino,
e chora o velho, o jovem e o menino,
por outras eu versejo o que eu nem vivo.
A dor é grande mestra do aprendiz,
porque contém, em si, força motriz
que pode transformar um ser tirano.
A dor revela ao mundo o dom humano
de renascer da mágoa, desengano.
de amar, sofrer, mudar a diretriz.
Brasília, 05 de Janeiro de 2015.
Absinto e Mel, pg. 61
Sonetos selecionados, pg. 115
Edir Pina de Barros
Não temos, não, razão, qualquer motivo
para seguir culpando o vil destino,
quando sentimos dor – que desatino! –
sem ver, também, seu lado positivo.
Na vida tudo é sempre relativo,
por mil razões se perde o rumo, o tino,
e chora o velho, o jovem e o menino,
por outras eu versejo o que eu nem vivo.
A dor é grande mestra do aprendiz,
porque contém, em si, força motriz
que pode transformar um ser tirano.
A dor revela ao mundo o dom humano
de renascer da mágoa, desengano.
de amar, sofrer, mudar a diretriz.
Brasília, 05 de Janeiro de 2015.
Absinto e Mel, pg. 61
Sonetos selecionados, pg. 115
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 05/01/2015
Alterado em 27/08/2020
Alterado em 27/08/2020
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