Eu vim cantar o amor
Estou aqui. E vim para dizer,
falar em tom maior do amor humano,
mas não do falso amor, que é vil, profano,
que, sem recatos, troca o Ser por Ter.
Não vim louvar, enfim, o amor tirano,
que tanto humilha o Outro e o faz sofrer
em nome da arrogância do poder,
que causa nessa vida imenso dano.
Eu vim cantar o amor – o verdadeiro –
que nunca se conquista com dinheiro,
que é feito de candor, desprendimento.
Pois só o desapego, em pura essência,
permite a compaixão, perdão, clemência
que amainam, neste mundo, o sofrimento
Brasília, 16 de Dezembro de 2014.
Livro: Absinto e Mel, pg. 19
Estou aqui. E vim para dizer,
falar em tom maior do amor humano,
mas não do falso amor, que é vil, profano,
que, sem recatos, troca o Ser por Ter.
Não vim louvar, enfim, o amor tirano,
que tanto humilha o Outro e o faz sofrer
em nome da arrogância do poder,
que causa nessa vida imenso dano.
Eu vim cantar o amor – o verdadeiro –
que nunca se conquista com dinheiro,
que é feito de candor, desprendimento.
Pois só o desapego, em pura essência,
permite a compaixão, perdão, clemência
que amainam, neste mundo, o sofrimento
Brasília, 16 de Dezembro de 2014.
Livro: Absinto e Mel, pg. 19
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 16/12/2014
Alterado em 03/08/2020
Alterado em 03/08/2020
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