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Onde andará minha alma?
 
Ai! Onde andará minha alma?
Rio abaixo ou rio acima?
Perdida entre pausa e rima
andeja buscando calma.

Mas onde andará? Não sei!
Quiçá na verde campina
correndo alegre e menina
nos campos que eu palmilhei.

Minha alma, por onde vaga?
Será que caminha à toa?
Ou nos ares livre voa
cumprindo seu fado, saga?

Ou dormita sobre as águas
da planície pantaneira?
Só sei que se vai ligeira
fugindo das minhas mágoas.
 
Brasília, 25 de Novembro de 2013.
Livro: REALEJO, pg. 82
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 25/11/2013
Alterado em 25/07/2020
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