Saudades e nostalgias
Edir Pina de Barros
Saudades de uma rede na varanda,
das plantas retorcidas do cerrado,
do cheiro de urucu já preparado,
crianças de mãos dadas na ciranda.
Saudades de escutar a antiga banda
tocando no meu rádio, já quebrado,
as músicas que um dia eu hei cantado,
e que hoje não atendem a demanda.
Demais saudades sinto das aldeias,
dos rios nas vazantes e nas cheias,
do peixe no moquém, pacu, pintado.
Saudades dos amigos verdadeiros,
os dias se passaram tão ligeiros
que, às vezes, penso mesmo que hei sonhado.
Brasília, 16 de Outubro de 2013.
Estilhaços, pg. 111
Edir Pina de Barros
Saudades de uma rede na varanda,
das plantas retorcidas do cerrado,
do cheiro de urucu já preparado,
crianças de mãos dadas na ciranda.
Saudades de escutar a antiga banda
tocando no meu rádio, já quebrado,
as músicas que um dia eu hei cantado,
e que hoje não atendem a demanda.
Demais saudades sinto das aldeias,
dos rios nas vazantes e nas cheias,
do peixe no moquém, pacu, pintado.
Saudades dos amigos verdadeiros,
os dias se passaram tão ligeiros
que, às vezes, penso mesmo que hei sonhado.
Brasília, 16 de Outubro de 2013.
Estilhaços, pg. 111
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 16/10/2013
Alterado em 19/10/2020
Alterado em 19/10/2020
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