Noite plangente
Edir Pina de Barros
A noite está tristonha e chora tanto,
um pranto tão intenso, desmedido,
que não se escuta mesmo um só ruído
além do rumorejo de seu pranto.
Coriscos rasgam seu cinéreo manto,
(sem noites de luar de tempos idos)
deixando, pelos ares, estampidos,
que invadem todo o espaço, cada canto.
As águas de seu pranto, cristalinas,
adensam-se, formando mil cortinas,
venustos véus de seda e de cetim.
E chora tanto, a noite, que me inunda,
causando-me tristeza tão profunda,
que tudo se anoitece dentro em mim.
Brasília, 7 de Agosto de 2013.
Poesia das Águas, pg. 105
Sonetos selecionados, pg. 70
Edir Pina de Barros
A noite está tristonha e chora tanto,
um pranto tão intenso, desmedido,
que não se escuta mesmo um só ruído
além do rumorejo de seu pranto.
Coriscos rasgam seu cinéreo manto,
(sem noites de luar de tempos idos)
deixando, pelos ares, estampidos,
que invadem todo o espaço, cada canto.
As águas de seu pranto, cristalinas,
adensam-se, formando mil cortinas,
venustos véus de seda e de cetim.
E chora tanto, a noite, que me inunda,
causando-me tristeza tão profunda,
que tudo se anoitece dentro em mim.
Brasília, 7 de Agosto de 2013.
Poesia das Águas, pg. 105
Sonetos selecionados, pg. 70
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 07/08/2013
Alterado em 19/06/2020
Alterado em 19/06/2020
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