Textos


Confissões (51)
Edir Pina de Barros

Ah! Se eu pudera ser o verso, a rima, 
Dos teus sonetos, prenhes de estesia,
Que aspergem pelos ares, luz, magia,
Na força que o universo inteiro anima.

Quisera, no teu verso, que lastima,
ser tudo e ser o nada, ser poesia,
o canto de tristeza, nostalgia,
na tua mais perfeita obra-prima.

Ah! Se eu pudera estar nas tuas veias,
No sangue, onde a poesia, em si, se estua,
Pulsante, nas entranhas de teus versos.

E me morrer de amor nas tuas teias,
Na graça divinal de assim ser tua,
No íntimo calor dos teus anversos.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/08/2013
Alterado em 27/08/2020
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários