Confissões (XXIII)
Edir Pina de Barros
Amei! E tudo em mim foi excessivo!
Amei o amor liberto de censuras,
perdido nos refolhos das ternuras,
e de limites livre, desmedido.
Amor febril, sem pejos, tão lascivo,
afeito a mil luxúrias , aventuras,
disposto a se arriscar, fazer loucuras,
senhor de si, jamais amor passivo.
Amei, confesso, muito e loucamente,
no instinto que domina corpo e mente,
de um modo que ninguém amou jamais.
E ao recordar o meu passado eu penso
(após esse viver profundo, intenso):
devia ter amado muito mais!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/04/2013
Alterado em 27/08/2020
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