Confissões (XVIII)
Edir Pina de Barros
Pedaços de ilusão, amor e sonho,
de estrelas que caíram do meu céu,
maculam brancas folhas de papel
na forma desses versos que eu componho;
nas brumas de meu ser - que é tão bisonho -
versejo feito um louco menestrel,
tirando, de minh’alma, o denso véu
dos sentimentos que revelo, exponho.
E rabiscando versos noite e dia,
eu domo a imensa força da agonia
que habita dentro em mim e me tortura.
Materializo o encanto da poesia
co’as tintas de uma dor que não tem cura,
nos tons de meu penar, dessa tristura.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/03/2013
Alterado em 27/08/2020
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