Quiçá
E se o passado, em névoas, se esvair,
e nada mais restar, depois do nada,
além da luz, de zênite a nadir,
da argêntea e bela lua iluminada;
a mágoa se tornar coisa passada,
e ,assim, manter a fonte do devir,
(que deve ser mantida imaculada)
quiçá, a vida volte a nos sorrir.
E, se passarem tantas dores, mágoas,
- tal qual, nos rios, passam suas águas -
quiçá, retorne a nós a primavera.
E enflorem, dentro em nós, jasmins, camélias,
orquídeas, rosas, murtas e bromélias,
por sobre as folhas mortas da quimera.
Brasília, 18 de Agosto de 2012.
Sonetos Diversos, pg. 95
E se o passado, em névoas, se esvair,
e nada mais restar, depois do nada,
além da luz, de zênite a nadir,
da argêntea e bela lua iluminada;
a mágoa se tornar coisa passada,
e ,assim, manter a fonte do devir,
(que deve ser mantida imaculada)
quiçá, a vida volte a nos sorrir.
E, se passarem tantas dores, mágoas,
- tal qual, nos rios, passam suas águas -
quiçá, retorne a nós a primavera.
E enflorem, dentro em nós, jasmins, camélias,
orquídeas, rosas, murtas e bromélias,
por sobre as folhas mortas da quimera.
Brasília, 18 de Agosto de 2012.
Sonetos Diversos, pg. 95
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/08/2012
Alterado em 21/08/2020
Alterado em 21/08/2020
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