Estrela Dalva
Ah! Esse teu olhar d’Estrela Dalva
luzindo no meu céu de fim de tarde,
a mim me invade, sem fazer alarde,
tornando a minha alma leve e alva,
de luz replena - que reflete em barda -
sem pejos, sem pudor, qualquer ressalva
tangendo o corpo meu, que beija e salva,
os fios dos meus sonhos tece e carda.
Estrela Dalva habita os olhos teus
e a mim me iluminou, desde o começo,
como se fosse a chama de uma pira.
Ai, teu olhar, profundo olhar que mira
e vira este meu ser do lado avesso
é a luz de meu viver, dos dias meus.
Pura chama, pg. 70
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 16/02/2012
Alterado em 18/04/2014