Almas gêmeas
Eu vivo no silêncio d’alma tua,
retida, feito imagem na retina,
na lágrima da dor que te amofina,
nos poros dessa pele morna e nua.
Estou no teu olhar, que mira a lua,
nos olhos teus, bem dentro da menina,
nos rastros d’alma tua, peregrina,
no sangue, que no corpo teu se estua.
Ah! Sinta-me nos lábios teus ardentes!
Na força desses beijos ternos, quentes,
no olor do corpo teu, a minha essência.
Inseparáveis! Sem quaisquer fronteiras!
Só juntas nossas almas são inteiras
vibrando em tom maior, mesma cadência.
Brasília, 15 de Novembro de 2011.
Pura chama, pg. 29.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 15/11/2011
Alterado em 27/03/2017
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