Enlevo
O amor que estava por vir
há de me encontrar vagando.
quiçá eu volte a sorrir
e siga além versejando
Se vago é porque estou só
a recordar o passado,
sem ter ninguém ao meu lado,
levando no peito um nó.
Ó! Poeta! Sempre canto
e se, de longe, te encanto
co’s versos que aqui escrevo
desprezar-te então não devo,
pois senti um doce enlevo
que pode secar meu pranto.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 14/07/2011
Alterado em 26/01/2013
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