Flor do Cerrado
A poetisa que vos fala agora,
- Flor do Cerrado, sempre renascida -
que faz dos versos seu viver e lida,
às vezes também ri, mas muito chora.
E toma para si a dor da vida,
a dor de cada um também pastora,
e canta a brisa, noite escura e aurora,
traz dentro em si profunda dor, ferida.
Contraditória alma peregrina,
que sendo uma mulher é tão menina,
e busca para si a paz, o amor.
Arranca de seu cerne os seus poemas,
verseja seus penares, seus dilemas,
nada mais é do que singela Flor.
Brasília, 10 de junho de 2011.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 10/06/2011
Alterado em 27/01/2013
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