Os versos que te fiz
Reúno aqui os versos que te fiz,
um doce alívio à minha dor, enfado,
por não poder viver contigo ao lado,
e ser muito feliz, bem mais feliz;
eu vivo minha vida por um triz,
o coração só chora, sufocado,
e, de tristeza, tenho até penado,
porque, sem ti, a vida é sempre gris;
distante assim de ti eu sofro tanto,
quisera ter-te, sem pudor, medidas,
e adormecer mirando o teu semblante;
os versos que eu te fiz, que agora canto,
são gotas de saudades incontidas,
que escapam de minha alma soluçante.
Brasília, 25 de Maio de 2011.
Seivas d'alma, pg.92
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 25/05/2011
Alterado em 17/08/2020