Louco amor
Refém de louco amor, em meio aos meus anseios
eu não resisto ao teu olhar, aos teus convites,
e, sem pudor, eu cedo, sem quaisquer limites,
entregue aos teus apelos, sem temor, receios.
De teu amor cativa e louca, tão sem freios,
permito que em meu corpo livre tu habites,
depois de tanto amar, também que tu dormites
no meu regaço, sobre os meus arfantes seios.
Enquanto tu dormitas sinto teus tremores,
o cheiro de jasmim, perfume que me invade,
o teu suor que toda a minha tez orvalha.
Não sei como fugir, amor, de teus clamores,
refém desse desejo, da paixão, saudade,
da força desse olhar que sobre mim se espalha.
Brasília, 21 de Dezembro de 2010.
Pura chama, pág. 97
Refém de louco amor, em meio aos meus anseios
eu não resisto ao teu olhar, aos teus convites,
e, sem pudor, eu cedo, sem quaisquer limites,
entregue aos teus apelos, sem temor, receios.
De teu amor cativa e louca, tão sem freios,
permito que em meu corpo livre tu habites,
depois de tanto amar, também que tu dormites
no meu regaço, sobre os meus arfantes seios.
Enquanto tu dormitas sinto teus tremores,
o cheiro de jasmim, perfume que me invade,
o teu suor que toda a minha tez orvalha.
Não sei como fugir, amor, de teus clamores,
refém desse desejo, da paixão, saudade,
da força desse olhar que sobre mim se espalha.
Brasília, 21 de Dezembro de 2010.
Pura chama, pág. 97
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 21/12/2010
Alterado em 04/05/2014
Alterado em 04/05/2014
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