Despedida
Enquanto a lágrima treme
nos teus olhos, pelos cantos,
aqui me morro de encantos,
enquanto a lágrima treme,
minha alma dorida geme,
e desfaz-se toda em prantos,
enquanto a lágrima treme
nos teus olhos, pelos cantos.
Enquanto a lágrima treme
nos teus olhos, pelos cantos,
os meus sofreres são tantos,
enquanto a lágrima treme,
como uma estrela que freme,
no véu da noite, azuis mantos,
enquanto a lágrima treme,
nos teus olhos, pelos cantos.
Brasília, 20 de Novembro de 2010.
Livro: REALEJO, pg. 16
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 20/11/2010
Alterado em 25/07/2020
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