Oh! Pátria Amada! (Versão I)
Oh! Pátria Amada! Minha mãe gentil!
Tua memória traz em si tristeza,
pois muito já custou tua grandeza,
dos povos teus morreram mais de mil.
Oh! Mãe gentil! Com sangue foste arada,
índios e negros mortos no teu chão,
a tua história, mancha a escravidão,
que ainda existe em ti, ó, pátria amada.
Milhões de filhos teus estão sem terra
e tanta gente pelos becos erra,
sem ter emprego, sonhos, lar, comida.
Oh! Mãe gentil! Não dás também guarida
aos filhos teus que morrem na avenida...
Quanta injustiça a tua história encerra.
Brasília, 09 de Setembro de 2010.
Livro CANTOS DE RESISTÊNCIA, pg. 31