Soneto do amor sem fim
Amor jamais se acaba, tem um fim,
porque circula sempre pela vida,
aqui e ali encontra paz, guarida,
renasce feito rosa no jardim;
Jamais se acaba o amor que é muito ancho,
em toda parte sempre está presente,
e desta vida não se torna ausente,
desde o palácio até o pobre rancho.
Não importa se visível ou imerso,
se é fonte de tristeza ou de alegria,
se é cândido, bandido, masoquista.
Tal como o sol circula no universo,
na resplendente luz da poesia,
na escrita do poeta, do lirista.
Brasília, 24 de Agosto de 2010
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 24/08/2010
Alterado em 31/01/2013
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