Paz
A paz
Por quê buscar ao léu, a tão sonhada paz?
Distante ir assim, rompendo a noite fria?
Não sentes ser em vão buscá-la noite e dia
lutando contra si de modo tão voraz?
Por que buscar também o que não é veraz?
Como se fora a paz apenas sombra esguia
que vaga sempre ao léu na noite tão vazia,
que nos escapa assim, de modo vil, fugaz.
A paz não mora além, distante como a lua,
nem vaga por aí, perdida, solta ao léu,
ou voa pelo ar qual folha solta ao vento.
A paz reside em nós, não erra pela rua,
dormita calma e só, por trás de frágil véu,
é bem que se constrói em meio ao vão lamento.
POL, 1°. de Setembro de 2009.
Mote:ESTÁ DENTRO DE NÓS
Auristela Fusinato Wilhelm
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/09/2009
Alterado em 04/01/2013
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