Minh'alma andeja!
Por essas rotas sem fim
caminha minh'alma andeja
vive à procura de mim,
desta simples sertaneja!
E depois de tudo, enfim,
de enfrentar tanta peleja,
no meu peito ela solfeja
uma saudade sem fim!
Ó! Pobre alma andarilha!
Atrás de mim sempre trilha!
Porque me tem amizade
segue sempre meus caminhos,
E mesmo na tempestade
me cobre só com carinhos!
Oh! Pobre alma prisioneira
deste meu corpo mortal,
ao meu lado a vida inteira
neste abraço tão fatal!
Abrir-te-ei minhas portas,
nas horas vagas e mortas!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 10/06/2009
Alterado em 15/08/2009
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