Se contando estrela vivo só no teu céu eu me embrenho... Sinto calor abrasivo Na saudade te mantenho... Mas tristeza não cultivo E pra muito longe espanto Esse amor definitivo É meu viver, doce encanto... A tristeza não me mata É saudade que maltrata...
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Feriado em minha rua Agora eu vou decretar Vou fazer brilhar a lua Pra contigo namorar E no céu eu vou buscar A estrela mais bonita Para poder te ofertar Com alegria infinita E vou no profundo mar Uma estrela procurar...
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Com orvalho... E sem juízo! Santo Deus! É bom demais Eu não me nego jamais Perguntar nem é preciso... Sem juízo amar, enfim, É a minha vocação. Na cachoeira...aí de mim Eu não resisto, ó, não! Nem precisa me chamar Eu gosto de namorar...
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Sou constante, nessa alcova. Decidida e soberana Não há nada que remova Minha paciência tirana! Eu não me retiro, não! Sou verdadeira e fogosa Insisto aqui de plantão! Eu sou exigente e teimosa... E não deixo nosso espaço, Sou feliz no teu regaço!
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Bendito aquele que chora por grande amor que partiu... e que teve bela aurora Quando a sorte assim sorriu! Triste mesmo é viver neste mundo tão sozinho sem nada pra reviver sem conhecer um carinho! Um amor vale esta vida... Eu te afirmo comovida!
Oficina de Criações Coletivas - Repente em Redondilha Maior
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 15/04/2009
Alterado em 16/04/2009