Tristeza
Há dias que bate na alma
uma tristeza sem par,
uma dor, que nada acalma,
e no peito vem morar.
A dor imensa se espalma,
não para de latejar,
não a suporta, vivalma,
nem vale, pois, reclamar.
E o ente, com tal surpresa,
fica mudo, nada fala,
devagar, ela se instala.
A lágrima fica presa,
no peito vira represa,
a voz engasgada cala.
Cuiabá, 12 de Abril de 2009.
Sonetos Diversos, pg. 83
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 12/04/2009
Alterado em 21/08/2020
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