Nefasto silêncio!
De repente o silêncio disse tudo!
Abismal e profundo, intraduzível!
Reduzindo-te a pó, tornou-te mudo...
E cativa a tua voz, bem insensível!
Ó, nefasto silêncio teu, sanhudo
Que sufoca meu sonho! Imprevisível!
Ó, punhal cortante, tirano e agudo,
Teu profundo silêncio, intransponível!
De repente, sem ti, sem teu carinho
Fiquei ali, nesse abismo do caminho
E o silêncio constante a me ferir!
Imponente, insensível e mesquinho...
Disse tudo, calando o meu sentir!
Destruindo, sem dó, o meu devir!
Edir Pina de Barros
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/04/2009
Alterado em 01/04/2009
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