Textos


Alcova de amor

Na amena luz do espaço, o teu perfume
retido está na alcova em desalinho,
nos meus lençóis, o cálido carinho
e em cada canto o lânguido queixume;

de nosso idílio tudo se presume,
presença terna aqui no nosso ninho
e,  por amor, no corpo teu me aninho
no teu regaço, entregue ao nosso ardume;

de teu olor, que lembra-me açucena,

eu sou cativa dócil e amo tanto
a tua tez macia e tão morena.


Em nosso quarto, preso em cada canto,
o cheiro teu, que é puro e que envenena
meu ébrio ser, perdido nesse encanto.

Cuiabá, 20 de Março de 2009. 
Pura chama, pg. 32




Obrigada , Paulo Camelo, pela revisão!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 25/03/2009
Alterado em 27/03/2017
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