Triste realejo!
Tristeza profunda, gélida e pungente!
Em troca do amor as lágrimas verti...
E assim dolorida, vivo loucamente,
Igual o realejo, só pensando em ti!
E frágil me torna a dor tão inclemente!
Perfídia e desprezo! Assim eu desisti...
Outono em minh’alma cai, sofregamente...
Ferida de morte está! E eu consenti!
Realejo tristonho cala esse cantar!
Outono, impiedoso, vai longe de mim!
No chão dessa vida quero descansar...
As pálidas folhas íntimas, enfim
Carrega, ó, vento! Cala meu chorar!
E mata a paixão, princípio de meu fim!
Aprendiz! Soneto em construção...aceitam-se críticas!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 23/03/2009
Alterado em 25/03/2009
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