Amor insano
No tempo mergulhada a recordar,
os nossos ternos dias, meu querido,
na escura solidão (falta-me o ar),
exilada de ti tenho sofrido.
Resgato, na memória, o teu olhar,
e tudo que, contigo, eu hei vivido,
os dias que passei, sempre a sonhar,
(quem sabe tenhas mesmo se esquecido).
Nas brumas do passado, comovida,
andeja persistente e resolvida,
eu busco a tua sombra fugidia;
os caminhos da dor eu vou pisando,
nas esquinas da vida te buscando,
sentindo essa saudade, nostalgia.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 20/03/2009
Alterado em 29/10/2015
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