Escravidão transatlântica!
Socialização da dor, do sofrimento
No brutal porão do navio negreiro...
Mar de banzos, de padecimento...
Pedagogia da dor, escravizar o outro!
De senhor a escravo reduzido ligeiro!
Afetos desrespeitados por inteiro...
Num só atravessar do transatlântico
Conjunto de pranto, de lamento
Tão pungente e sem acolhimento!
Diverso é o destino do escravizado
Que é reduzido a objeto, aviltado
No âmago de seu ser, desesperado!
Abismo entre o concreto e o sonhado,
Se livre fosse! O seu triste sentimento
Encerra a compulsória dor do exilado!
* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google
Socialização da dor, do sofrimento
No brutal porão do navio negreiro...
Mar de banzos, de padecimento...
Pedagogia da dor, escravizar o outro!
De senhor a escravo reduzido ligeiro!
Afetos desrespeitados por inteiro...
Num só atravessar do transatlântico
Conjunto de pranto, de lamento
Tão pungente e sem acolhimento!
Diverso é o destino do escravizado
Que é reduzido a objeto, aviltado
No âmago de seu ser, desesperado!
Abismo entre o concreto e o sonhado,
Se livre fosse! O seu triste sentimento
Encerra a compulsória dor do exilado!
* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 28/02/2009
Alterado em 08/03/2009
Alterado em 08/03/2009
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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