Pranto Pantaneiro!
No dia que foste embora
sem menhuma despedida
tanto pranto eu derramei,
derramei a própria vida
que ficou ali, desfalecida,
por entre flores do cerrado!
Só sei dizer-te, meu amado,
que as lágrimas foram tantas
que formaram riachos e rios...
Cascatas e cachoeiras ...
que desavisados cardumes
subiram, sofregamente,
pra desovar nos aguapés
que florejam nas baías
do pantanal de minh'alma!
* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 25/02/2009
Alterado em 08/03/2009
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