De minha janela...
De minha janela vejo a vida que passa
Ligeira, a passos largos, enormes,firmes!
A vida que se esvai como fugaz fumaça
E eu aqui a murmurar os meus queixumes!
De minha janela vejo se abrirem as rosas
Exalando no ar seu perfume envolvente
Para depois morrerem ainda majestosas
Enquanto eu rabisco este verso dolente...
De minha janela espio para a minha rua
Na esperança de que chegues uma hora...
Como nos velhos tempos em que fui tua
E fico triste a te esperar a cada aurora!
De minha janela vejo o alegre beija-flor
Sugando o néctar das rosas que plantei...
E eu aqui dentro a morrer por teu amor
Sabendo que o teu amor jamais eu terei!
* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 24/02/2009
Alterado em 08/03/2009
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