Agonia Profunda!
Sinto uma agonia profunda
E a palavra me escapa agora
A tristeza minh’alma inunda
É madrugada e meu ser chora!
Tento então rabiscar uma poesia
Mas os versos se vão, fugidios...
Absolutamente nada traduziria
Estes sentimentos vãos, vadios...
Tropeço em pobres pensamentos
E não encontro como versejar
Estes intraduzíveis sentimentos
Que ficam no meu peito a latejar
Faltam-me as palavras, versos
Silenciada está a minha lira
Meus sonhos assim dispersos
Tudo contra mim conspira!
E fico mastigando as palavras
A procura de versos competentes
E não acho em minhas lavras
Versos que sejam eloqüentes!
Deus! OH! Deus! Como versejar,
com esta dor no peito a latejar?
* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 22/01/2009
Alterado em 08/03/2009
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