SAUDADES (XI)
Tu eras tímido quando te conheci,
Tão retraído e assim cheio de pejos!
Eras pura ternura e nunca esqueci
O quanto provocavas meus desejos!
Lembro-me como se hoje fora, sim...
Teus olhos fugidios, sempre relutantes!
E eu que tanto te desejava para mim
Só te encontrava em sonhos delirantes!
E dizia que te amava, como um realejo!
Quanto mais falava mais te afastavas!
Um dia percebi em ti algum lampejo
De puro desejo enquanto me olhavas!
E foram tão insistentes meus rodeios
Que aos poucos te entregastes a mim
E respondestes tanto aos meus anseios
E te possui despudoradamente, enfim!
Hoje que te tenho assim e estás aqui
Não mais são pungentes meus desejos
Sinto saudades do dia que te conheci,
Tão retraído e assim cheio de pejos!
Tu eras tímido quando te conheci,
Tão retraído e assim cheio de pejos!
Eras pura ternura e nunca esqueci
O quanto provocavas meus desejos!
Lembro-me como se hoje fora, sim...
Teus olhos fugidios, sempre relutantes!
E eu que tanto te desejava para mim
Só te encontrava em sonhos delirantes!
E dizia que te amava, como um realejo!
Quanto mais falava mais te afastavas!
Um dia percebi em ti algum lampejo
De puro desejo enquanto me olhavas!
E foram tão insistentes meus rodeios
Que aos poucos te entregastes a mim
E respondestes tanto aos meus anseios
E te possui despudoradamente, enfim!
Hoje que te tenho assim e estás aqui
Não mais são pungentes meus desejos
Sinto saudades do dia que te conheci,
Tão retraído e assim cheio de pejos!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 09/01/2009
Alterado em 09/01/2009
Alterado em 09/01/2009
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