SAUDADES (X)
Nestes versos que componho à toa
Canto a imensa ventura de te amar
Minha voz, amor, muito longe ecoa
E há de te encontrar em algum lugar!
Minhas carícias o vento há de levar
E murmurando o teu corpo tocará
Hás de sentir meus afagos e sonhar
E em sonho tua volúpia acalmará!
Quando o sonho acabar, meu amor
O vazio há de preencher a alcova tua
Hás de sentir saudades de meu calor
E caminharás nostálgico pela rua!
A saudade te guiará na noite escura
E te conduzirá a mim, tenho certeza!
E provarei dos teus lábios a doçura
Que afastará de nós tanta tristeza!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 03/01/2009
Alterado em 05/01/2009