Velhos natais
Ao redobrar dos sinos na igrejinha
recordo aqueles bons natais de outrora,
das colchas de retalhos, das bruxinhas
daquelas que não mais se vê agora;
carrinhos de madeira, improvisados,
rodas de carretéis, petecas, bolas,
piões, bolitas, outros bons agrados,
jamais armas de fogo, nem pistolas.
Tempos de singeleza e de fartura,
alegres tempos que não voltam mais,
de solidários gestos, de candura,
nos quais reinavam tanto amor e paz.
Saudades sinto desse bons natais
dos tempos que não voltarão jamais.
Oficina
23/12/2008
Mote proposto por Sunny Lóra: Velhos Natais
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 24/12/2008
Alterado em 08/01/2013
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